quinta-feira, 2 de abril de 2009

O que permeia as empresas


Eis a mais perfeita tradução do senimento que habita mais de 80% dos empregados de fábricas.

Eis a evidência desta verdade nas lágrimas e no desespero daqueles que perdem seu emprego de uma hora para outra.

Não há mais espaço em minha alma para ser empregado.

Não há mais espaço na Alma Humana em beber desse vinho empresarial que entorpece até mesmo aos mais iluminados.

O discurso de muitos é entusiasta, bem elaborado, porém, por mais bem fundamentado que sejam, não chegam a me enganar pois a realidade em estar fora de uma empresa, poucos conhecem. Roem os ossos com maior ou menor elegância mas no fundo, são todos cães, sem exceção (eu também ainda sou um cão) a roer osos, muitas vezes, de seus semelhantes e dicidindo até com certo prazer, quem vai e quem fica.

Enfim, depois faço minhas observações.

Fiquem com a mais perfeita descrição desse sentimento.

"O sentimento predominante de ser mero joguete, e o princípio de não assumir o papel do destino, mas de deixar ao destino o seu livre curso, tudo isso, e ainda a profunda apatia que se apodera da pessoa no campo de concentração, são fatores que explicam por que ela evita qualquer tipo de iniciativa e teme tomar decisões. A vida no campo de concentração apresenta situações que exigem decisões súbitas e imediatas, e que muitas vezes representam decisões sobre o ser ou não ser. O prisioneiro então prefere que o destino o livre da obrigação de decidir-se."

Esta é a obrigação que preciso retomar e aplicar: a de decidir meu destino, afinal, até agora me parece que sou eu quem decide os dias que virão.

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