quarta-feira, 1 de abril de 2009

EMBRAER - 19 de Fevereiro de 2009

"Suponhamos, por exemplo, que seja iminente um transporte para levar certo número de internados para outro campo de concentração, segundo a versão oficial, mas há boas razões para supor que o destino seja a câmara de gás, porque o transporte de pessoas doentes e fracas representa uma seleção dos prisioneiros incapacitados de trabalhar, que deverão ser dizimados num campo maior, equipado com câmaras de gás e crematório. É neste momento que estoura a guerra de todos contra todos, ou melhor, de uns grupos e panelinhas contra outros. Cada qual procura proteger-se a si mesmo ou os que lhe são chegados, pô-los a salvo do transporte, "requisitá-los" no último momento da lista do transporte. Um fato está claro para todos: para aquele que for salvo desta maneira, outro terá que entrar na lista. Afinal de contas, o que importa é o número;"

O trecho acima foi retirado do livro Em busca do sentido de Viktor Frankl porém se aplica irretocavelmente ao comportamento humano em corporações. Sem querer ser debochado, mas tal comportamento se aplica em galinheiros quando alguém entra para pegar alguns frangos... afinal, nesta hora duas coisas importam: o número de frangos e a sobrevivência, ou adiamento do fim.

Continuarei a ler mas a pergunta que me faço é: o fim não é eminente? Qual a razão de tanta luta, de tanta "não aceitação"?

Deve haver um sentido maior e é isso que procuro encontrar neste livro.

De volta a leitura.

Até breve

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