sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Relaxa...



Penso que Deus me olha e diz para mim em silêncio: "Relaxa, você está em casa"

Posso afirmar, por mais que eu ainda me distraia, posso afirmar: "Cante Hare Krsna e seja Feliz"

É só se render... Prabhupada já dizia algo mais ou menos assim: "Renda-se a Deus, seja o Servo do Servo... quando você deixa que Deus seja Seu Amo, Ele se torna Seu Amo Servindo à Sua Vida"

É Lindo, só falta isso para mim... Desistir de tudo e me render a Ele.

Hare Krsna!!


Maha Mantra

Hare Krsna, Hare Krsna

Krsna, Krsna

Hare Hare

Hare Rama, Hare Rama

Rama Rama

Hare Hare

"Om Namo Bhagavate Vasudevaya"

Ommmmmmm....

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

O Fim da Utopia



Abaixo selecionei alguns primeiros fragmentos do livro de Fernando Gabeira sobre O Fim da Utopia.

Gostaria de ressaltar a visão particular de que uma sociedade só se sustenta em Deus.

Vale frisar que Estar Em Deus nada tem a ver com religião/ com rituais/ com certo e errado.... não tenho palavras para explicar o que gostaria de dizer mas o melhor exemplo de União com Deus, de Ser Amor... é Ser Chuva... é chover no justo e no injusto, sem julgamento, pré-conceito... é ser Uno, desapegado de fases por ter plena consciência do todo... não há tristeza em a chuva cair, em evaporar emnada... pois há Consciência do Uno... o momento em que se desconhece o apegio pelo que é efêmero... pois, o efêmero é conceito e este mesmo não existe, efim... segue os fragmentos que gostaria de deixar com muito carinho para os próximos que virão após minha existência.

"Todas as forças materiais e intelectuais que podem contribuir para realizar uma sociedade livre estão presentes no mundo de hoje. Se não atuam é porque a sociedade se mobiliza em peso contra a possibilidade de sua própria libertação. Mas uma situação desse tipo não é suficiente para chamar de utopia um projeto de transformação."

"Num primeiro lance, as novas necessidades poderiam ser entendidas como a simples negação dos valores que sustentam o sistema. Negação do princípio da produtividade, da competição, do conformismo.
No lugar desses valores carcomidos, entrariam a necessidade de paz, de tranqüilidade, de estar só consigo mesmo (ou com as pessoas amadas), de beleza, felicidade gratuita e de uma esfera particular."

" Estas novas necessidades levariam a uma transformação total do mundo técnico. Cidades seriam reconstruídas, a natureza restaurada. O desvario da industrialização revisto de ponta a ponta.
Atenção, advertia o filósofo: não se trata de uma regressão romântica a uma época anterior à técnica. Os benefícios da técnica e da industrialização só ficarão realmente visíveis quando se livrarem do
capitalismo.
Faltava dizer por que o socialismo existente no mundo não tinha realizado este projeto. Marcuse mostrou que a idéia do socialismo estava diretamente ligada ao desenvolvimento das forças produtivas e ao aumento da produtividade do trabalho. No instante em que surgiu, isto era justificável e necessário. Mas agora, não era mais essa a diferença de uma sociedade livre e uma sociedade oprimida. Com pena de parecer ridículo, era preciso ter coragem para afirmar que a característica distinta de um novo mundo seria a dimensão estético-erótica – fórmula que sintetiza a convergência da técnica e da arte, do trabalho e do jogo.
Marcuse concluiu sua exposição afirmando que era preciso correr o risco de redefinir a liberdade de tal maneira que não pudesse ser confundida com nada do que aconteceu até agora. O novo motor da sociedade, já satisfeita materialmente, seriam aspirações liberadas, necessidades instintivas, inclinações espontâneas do ser humano.
E como essas coisas são utópicas apenas aparentemente, pois, no fundo, significam a negação histórico-social da ordem estabelecida, o filósofo conclamou a todos a participarem de uma oposição realista e pragmática, livre de todo derrotismo, pois não era possível trair a liberdade emergente."

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

A Elegância do Comportamento



Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja
cada vez mais rara: a elegância do comportamento.

É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza.

É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa alguma nem fotógrafos por perto.

É uma elegância desobrigada.

É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam.

Nas pessoas que escutam mais do que falam. E quando falam, passam longe da fofoca, das maldades ampliadas no boca a boca.

É possível detectá-la nas pessoas que não usam um tom superior de voz.

Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros.

É possível detectá-la em pessoas pontuais.

Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece, é quem cumpre o que promete e, ao receber uma ligação, não recomenda à secretária que pergunte antes quem está falando e só depois manda dizer se está ou não está.

É elegante não ficar espaçoso demais.

É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao de outro.

É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais.

É elegante retribuir carinho e solidariedade.

Sobrenome, jóias e nariz empinado não substituem a elegância do gesto.

Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo, a estar nele de uma forma não arrogante.

Pode-se tentar capturar esta delicadeza natural através da observação, mas tentar imitá-la é improdutivo.

Educação enferruja por falta de uso.

Seja a diferença, sendo Quem Você Verdadeiramente É.

Germinar



Nenhum modo de vida é inevitável.

Se você não gosta do seu, mude-o.

Construa um modo de vida no qual as pessoas vivam juntas sem brigar, num clima social de confiança ao invés de suspeita, de amor ao invés de ciúme, de cooperação ao invés de competição.

Mantenha esse mundo com sanções éticas brandas, mas efetivas.

Transmita a cultura eficazmente aos novos membros através de cuidados especializados às crianças e de uma tecnologia educacional poderosa.

Reduza o trabalho compulsivo ao mínimo.

Não considere nenhuma prática como imutável.

Mude e esteja pronto a mudar novamente.

Não aceite verdade eterna.

Experimente.

Simplifique suas necessidades.

Aprenda a ser feliz com menos posses.

Platão, Tomás More, Campanella, Huxley, Orwell e muitíssimos outros imaginaram comunidades ou estados utópicos.

Podemos ser uma sociedade realizável e boa, pois propomos o bem-estar de todos os integrantes, segundo as leis da "engenharia do comportamento".