segunda-feira, 25 de abril de 2011

Brasas Lúdicas, Chamas Humanas



Na chaminé da lareira de nossa casa sempre desceu Papai Noel, Fada da Chupeta, Fada do Dente e agora, pelo visto, Coelho da Páscoa.

Toda vez que uma personagem destas desce, nós subimos, viajamos, transcendemos, voltamos da morte do cotidiano, aliás, será este o significado de ressurreição?

Toda vez que Ana fabula nós, adultos, ressurgimos, renascemos.


Enquanto ela dorme com nossas históris nós despertamos internamente.

Sim, existe uma centelha que nunca se apaga no coração de cada um de nós.

Nunca se apagou, acredita?

E crianças, Ah crianças...

Prestem atenção no que vou dizer agora, reparem que daqueles olhos grandes, vivos, que só criança tem, sai uma brisa, um ventinho que sopra em direção aos nosso corações.

Elas assopram estas chamas em cada um de nós.

Não é a tôa que crianças tocam fogo em casa

Na verdade...

São só nossas pequenas brasas lúdicas virando grandes chamas humanas!

F.

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